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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Roteiro Proposta de Projeto


Descrição: https://encrypted-tbn1.google.com/images?q=tbn:ANd9GcRUSR6PDFZATk07cMV9PazhXmKyjjH1vWNvwwWj--Npd4qQt5qGTVew5g

Curso  “Ensinando e Aprendendo Com as TICs 100Hs”

ROTEIRO PROPOSTA DO PROJETO

1. Identificação:
Nome do cursista
Nome da Escola: Local (cidade/estado)
Série/ano,  Número de alunos:
Professores envolvidos

2. Problemática a ser estudada / Definição do Tema
O que instiga / mobiliza a fazer o estudo?

3. Justificativa
Por quê?

4. Objetivo (s)
O que vamos fazer?

5. Conteúdos
Quais Conceitos? (por ex: Língua portuguesa: diferentes tipo de gêneros textuais)

6. Disciplinas envolvidas

7. Metodologia / Procedimentos / Cronograma
Como o projeto será desenvolvido? (Descrição de como será desenvolvido)

8. Recursos a serem utilizados

09. Resultados esperados

10.  Avaliação

11. Divulgação / Socialização do Projeto
Portfólio, blog ,  outros ....

12. Referências Bibliográficas
Sites, vídeos, livros... Filmes

Poster TICs 100 hs


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Vídeo do Doutor Ladislau Dowbor: "Educação e Tecnologia".

 

As Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação


Muito se tem discutido sobre as potencialidades em torno das Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC e suas aplicações na educação. Nesse debate, discute-se e problematiza-se como a nova infra-estrutura da informação e da comunicação pode contribuir para  ampliar ou renovar os cânones tradicionais da produção do conhecimento levando-se em conta que os meios informáticos oferecem acessos a múltiplas possibilidades de interação, mediação e expressão de sentidos, propiciados, tanto pelos fluxos de informação e diversidade de discursos e recursos disponíveis – textuais, visuais e sonoros – como pela flexibilidade de exploração. O computador, nesse contexto, configura-se como potencializador para extrapolar as limitações clássicas do modelo preconizado pela Teoria da Informação, baseada na tríade linear emissor-mensagem-receptor. Essa potencialidade rompe com as características centrais dos modelos tradicionais de comunicação de massa: a unidirecionalidade e a massificação. Desta forma, enquanto as “velhas mídias” dos meios de comunicação de massa – rádio, cinema, imprensa e televisão – são consideradas veículos unidirecionais de informação por meio dos quais a mensagem percorre apenas uma direção – do emissor ao receptor – as novas tecnologias propiciam o diálogo entre esses dois pólos da comunicação, possibilitando que ambos interfiram na mensagem (Lima, 2001). Essa transformação tem implicações diretas na educação, na medida em que surgem novas re-configurações para a comunicação humana e para o diálogo; ao contrário de uma comunicação unívoca e monológica, modelo da educação tradicional, marcado pela rigidez e pela falta de autonomia e criação. 
Contudo, se, por um lado, como tem-se anunciado, a educação mediatizada pelas  tecnologias da 
informação e comunicação pode trazer melhorias e transformações para a educação em geral, por outro ela tem gerado novos problemas e desafios para os educadores, requerendo, ainda, muita reflexão.  Portanto, para evitarmos a vã posição apocalíptica e a ingenuidade integrada é necessário aprofundar as reflexões sobre o uso dos meios tecnológicos na educação, esquivando-nos das euforias diante do fascínio e do discurso apologético da técnica; pois esses acabam por distorcer o real significado e os fins educativos a que se propõem projetos dessa natureza (Braga, 1999). 
Levando em conta esses fatores e pensando na realidade brasileira, alertamos para o fato de que é preciso considerar que a presença das novas tecnologias nos processos educativos – presenciais ou a distância – vem se difundindo amplamente nos últimos anos, o que nos obriga, e obrigará cada vez mais, a repensar estratégias de formação do professor/leitor em educação.
Neste trabalho buscamos discutir algumas questões que possam contribuir para ampliar a reflexão crítica acerca do uso das tecnologias postas a serviço da informação e comunicação na educação, remetendo à necessidade de se atentar aos recursos tecnológicos utilizados como meios que veiculam conteúdos pedagógicos e propondo que passem a ser concebidos como instrumentos dialógicos de interação e mediação de saberes que confiram significado à comunicação.  Abrem-se, assim, novos processos de aprendizagem que oferecem possibilidades de renovar ou mesmo romper com a práxis do modelo tradicional da educação. 
Diante do exposto, entendendo que a base para a formação educativa repousa na comunicação, 
especialmente nas possibilidades do diálogo, procuraremos estabelecer uma fundamentação para a conceituação dos processos comunicacionais a partir das teorias sobre dialogismo, de Mikhail Bakhtin e Paulo Freire, fazendo, ao final, algumas considerações acerca da interatividade e da comunicação dialógica, propiciadas pelas tecnologias da informação e comunicação para a educação.